Poster (Painel)
114-1 | ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE Equisetum hyemale L e Foeniculum vulgare Mill. | Autores: | VIAPIANA, F. (UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE) ; VIEIRA, J. (UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE) ; HAIDA, K.S. (UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE) |
Resumo No contexto da sociedade moderna, é crescente o interesse no uso terapêutico de produtos naturais, especificamente aqueles derivados de plantas de cultivo popular, as quais são objeto de pesquisa e descritas na literatura como sendo medicinal. O difícil acesso a medicamentos alopáticos e o baixo custo de fitoterápicos, leva a população a buscar por alternativas terapêuticas. Algumas espécies de bactérias como Escherichia coli e Staphylococcus aureus são alvo de pesquisa devido sua patogenicidade e capacidade de causar infecções de diversas topografias. Associando-se aspectos como patogenicidade bacteriana e a utilização de extratos de plantas medicinais torna-se substancialmente importante a viabilização de estudos e experimentos que colaborem nas descobertas de plantas medicinais que combatam estes microrganismos patogênicos. Diante deste propósito, o objetivo deste estudo foi determinar a atividade antibacteriana e a Concentração Mínima Inibitória (CIM) in vitro dos extratos aquosos e metanólicos obtidos da cavalinha (Equisetum hyemale L.) e funcho (Foeniculum vulgare Mill.), plantas presentes na medicina popular, amplamente utilizadas como anti-inflamatório e diurético, frente a bactérias patogênicas. Os extratos aquosos e metanólicos foram preparados utilizando a parte aérea das plantas frescas trituradas com o solvente. Diluídos até a obtenção das concentrações de 125, 250 e 500 mg/mL e submetidos a análise para avaliação da atividade antimicrobiana, utilizando o método de difusão em disco (Kirby-Bauer) e CIM pelo método de perfuração em ágar. As bactérias de escolha foram Staphylococcos aureus (ATCC 25923) e Escherichia coli (ATCC 25922). Todas as análises foram realizadas em duplicata. Foeniculum vulgare não apresentou atividade antimicrobiana, assim como o E. hyemale. No entanto, devem-se intensificar os estudos quanto o preparo dos extratos para a obtenção de fármacos naturais seguros e eficazes, tendo em vista que a cavalinha e o funcho na forma fresca não são uma antibioticoterapia eficiente no combate a S. aureus e E. coli. Palavras-chave: ANTIBACTERIANA, BACTÉRIAS PATOGÊNICAS, PLANTAS MEDICINAIS |